31 de julho de 2016

Esperar o tempo de colher


Digitei e apaguei tantas vezes o texto dessa postagem, que cheguei a conclusão que não é tempo de colher as palavras. 
(ainda estão verdes)

20 de julho de 2016

Sentimento

O sentimento é maior do que a circunstância. Define a pele do dia – além das aparências profissionais e de lazer – pelo estado de espírito: ora você veste a esperança, ora você veste o amor, ora você veste a fé, ora você veste o humor. Você veste o que sente.
HOJE, SAÍ VESTIDA DE SORRISO. 

2 de julho de 2016

Conexão



Hoje voltei a caminhar por aqui.
Revi trajetórias, refiz alguns planos, silenciei.
Refleti não para dar respostas a mim ou aos outros, mas para formular melhor meus questionamentos.
Eu me recuso a ser apenas algo que passa. Preciso ter conexão a um sentido.
Eu não finjo que sei. Estou sempre em busca de saber. Não conheço perigo maior para o crescimento, do que a acomodação.
Precisamos saber apreciar as diversas emoções que sentimos, e nessa velocidade constante do mundo, só conseguimos isso, pausando.
Foi pausando que percebi que não há perenidade na felicidade. Ela é epsódica e de quando em quando, temos a benção de sentí-la.

Coração demais!

O polvo tem oito tentáculos e três corações...
Não me admira que viva tão pouco.
Coração demais dá nisso!

Presença




Nenhuma aflição perdura quando escrevo. Pareço derreter quando as palavras passam por meus dedos. A insônia é uma espécie de presença afetiva que vaga noite adentro. Escrever espalha e junta muitas coisas por aqui. Nada é à toa. 

Porque preciso...



“E todos os dias ficarei tão alegre que incomodarei os outros,
 o que pouco me importa,
 já que eu tantas vezes sou incomodada pela alegria superficial e digestiva dos outros.
 Pronto, encontrei uma boa fórmula: poucas vezes a gente encontra pessoas cuja alegria não seja somente digestiva.
 Concorda?”


(Carta de Clarice Lispector para Elisa Lispector – Nápoles, 29/01/45. Extraído de: Minhas queridas – Clarice Lispector, org. Teresa Montero, Ed. Rocco, p. 74)