22 de março de 2012
14 de março de 2012
Uma escuta, em linhas.
Não sei exatamente como começar.
Está tudo aqui dentro, observando-me.
Não adianta disfarçar com cegueira inventada, pois lateja, pulsa e se debate,
feito peixe ainda vivo quando retirado da água por nossas mãos.
Rejeito o enfado e me desloco procurando as pegadas deixadas por Deus na poesia.
Tudo que é transcrito pela arte, eterniza-se. - O prazer doído, a alma intelegível,
a espera que atravessa às noites.
Eu sou das que não tem meio-riso, sorrio inteira.
Escrevo sobre as horas que fazem serão nos olhos e covinhas nas minhas bochechas.
Quem ousa dizer a verdade a si mesmo? A poesia ousa.
Ela rasga-me como bisturi afiado e chega as minhas verdades;
redimindo as "pecadoras" e exaltando as "angelicais".
Já tornei público que o que escrevo chega antes de mim,
e conta tudo que sabe sem dizer nada,
dizendo tudo.
13 de março de 2012
12 de março de 2012
7 de março de 2012
Dentro/Fora
Vejo os dias amanhecerem um a um
e eu arrastando papéis em meus pensamentos.
Atravessam os dias fazendo barulho sobre meus telhados
e tudo que está aqui dentro vai lá fora procurando espaço.
Tenho comigo uma coleção de pensamentos:
longos, curtos, silenciosos, e é claro, os meus preferidos.
Alguns eu tentei acompanhar mas nunca consegui, pois se dissiparam feito vento disperso,
trasportando à vontade de ir com a mochila nas costas.
Há aqueles que procuro viver intensamente
e fico tentando arrumar essa minha transparência,
que as vezes é tão fácil de ser confundida, penso eu.
Existem pensamentos que tentam se esconder dentro da xícara de café, no travesseiro, mas às vezes comentem o "grave erro",
de se esconder na tinta da caneta.
e eu arrastando papéis em meus pensamentos.
Atravessam os dias fazendo barulho sobre meus telhados
e tudo que está aqui dentro vai lá fora procurando espaço.
Tenho comigo uma coleção de pensamentos:
longos, curtos, silenciosos, e é claro, os meus preferidos.
Alguns eu tentei acompanhar mas nunca consegui, pois se dissiparam feito vento disperso,
trasportando à vontade de ir com a mochila nas costas.
Há aqueles que procuro viver intensamente
e fico tentando arrumar essa minha transparência,
que as vezes é tão fácil de ser confundida, penso eu.
Existem pensamentos que tentam se esconder dentro da xícara de café, no travesseiro, mas às vezes comentem o "grave erro",
de se esconder na tinta da caneta.