No dia em que eu fui embora, não levei a chave, não deixei bilhete. Não houve despedida, foi melhor assim. Pra que dizer o quanto foi bom ou o tanto que feriu à você e a mim. No dia em que fui embora, não houve poesia, música, ou flor. Quando parti, fui sem escolha, por necessidade. Quando fui embora, não houve abraço, nem tchau. Ir embora é mais difícil do que pensamos, é estranho. É na verdade, bem mais profundo do que se retirar. Ir embora, é não voltar.
28 de maio de 2011
26 de maio de 2011
Loucura lícita.
25 de maio de 2011
23 de maio de 2011
21 de maio de 2011
19 de maio de 2011
E do desamor, livrai-nos.
Comunguei uma hóstia de letras
e fiz viva dentro de mim
a poesia.
Para remissão dos pecados
bastam as flores,
cortejando o que se promete tentar.
Orações feitas com poesia,
talvez nos livrem das razões e motivos
que esgarçam o amor.
Não nos deixemos sucumbir
pelas linhas já prontas,
pois o poeta-exemplo escreveu nas tortas.
Batizemos a convivência com sorrisos
para a redenção das atitudes,
maculadas por humores ranzinzas.
Que o contato seja a frase-mandamento
porque até podemos crer sem ver,
mas jamais sem sentir.