31 de janeiro de 2011

Cadê?


Texto desativado.
Contate o departamento da saudade
para saber o motivo.

30 de janeiro de 2011

Eu confesso!

Visão grotesca.
Eu confessaria todos os meus pecados
se conseguisse respirar.
O confissionário era claustrofóbico demais.
Preferi o divã
letras deitadas na emoção livremente.
Associei tudo à quase nada.
A cura?
Acabei com essa procura.
 

Hoje

Hoje preciso: Ser desAMASSADA num abraço!

29 de janeiro de 2011

E gostar é assim...



"... me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas... dizer que te considero - pode ser por mais um mês, por mais um ano, ou quem sabe por uma vida - e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje (de ontem, de sempre e de nunca), é sincero."




Caio Fernando Abreu


27 de janeiro de 2011

Cuidado!

"Hoje eu tô que nem vidro:
se cair eu quebro,
mas se pisar eu corto!"

26 de janeiro de 2011

Entranhados


A minha pele é permeável ao teu cheiro.

24 de janeiro de 2011

Eu conVERSO.


As vezes falo pelo discurso mudo;
imaginando um silêncio dito.

20 de janeiro de 2011

Caindo a ficha

Caiu finalmente a minha ficha do quanto você é, tão e somente, um cara burro. E do quanto você jamais vai encontrar uma mulher como eu nesses lugares deprê em que procura. E do quanto a sua felicidade sem mim deve ser pouca pra você viver reafirmando o quanto é feliz sem mim e principalmente viver reafirmando isso pra mim. Sabe o quê? Eu vou para a cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você tanto gosta, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: assunto.

Bastante assunto.


# Tati Bernardi
Adorei esse dela!

19 de janeiro de 2011

Não custa lembrar !

É nossa responsabilidade completar o que nos falta.

18 de janeiro de 2011

Olhos vendados


Hoje eu não sei.
E se soubesse preferia nem saber.
Porque as coisas que a gente sabe, são as piores.
Ecoa aquela voz: "Eu não te disse, eu avisei".
Porque será que as coisas nunca são como eu espero?
Isso cansa. Até porque quem espera, seeeeempre cansa.
A verdade marcou às 14h e chegou às 16h fantasiada.
Hoje não sei de mais nada.
Pensei em fechar a janela pra diminuir o vento
Mas será que eu aguento...
...Ficar aqui fechada com tanto pensamento?

[Suspiro...]

17 de janeiro de 2011

GeoGRAFIA do coração.

No mapa orfão de amor, nem as estradas sabem que caminho seguir.

E de repente...

Sem a pretenção de ocupar a casa,
sentei-me naquele chão desarrumado dos passos.
Estava tudo tão vazio,
parecia que eu havia sido saqueada.
Cômodos invadidos,
paredes com danos irreparáveis.
No cantinho do riso,
não havia ninguém à sorrir.
O espelho do banheiro,
não estava mais despenteado pela manhã.
E a cozinha,
já não adoçava mais o meu café.
Sentia-me num vão,
sem teto da minha própria emoção.

16 de janeiro de 2011

Nós


Se viro canção e você vira poesia

Quem sabe um dia

As letras se entrelaçam num abraço

Transformando nós em laço.

14 de janeiro de 2011

As tardes daqui...


 Eu funciono mais com uma tarde de fotografia!

[ ...E ainda fez pose! rsrs ]

10 de janeiro de 2011

Totalidade


Que o corpo não seja uma gaiola...Senão a alma entristecida, vai embora.

8 de janeiro de 2011

Vinco



Escrevi no traço
um compasso
um amasso
amassado no papel
o não cingido
o véu.
Uma sentença
uma crença
que cresce
no ato
no contato
um tanto de tato
ensolarado de cobiça
incersão de cena
poema com dobradiça.

6 de janeiro de 2011

Por dentro.

 Sou das que prefere ver, sentindo.

TPM é assim...

Um abuso só.

5 de janeiro de 2011

Eco


Verbalmente eu calo.
Tirania surprema é essa incerteza
cartas sobre a mesa
laços de abraços.
Cabeceira com trecho vazio
livro com dedicatória
de não ir embora.
Meu modo de te sonhar
é quase um mar
demasiado.
Crio um arrepio
ópio de ar frio
numa concha de gente.
Intervá-lo de falas
e centímetros de voz
somos à dois
ou sós?

4 de janeiro de 2011

FloRINDO

E por sentí-lo tão intenso, enquanto planto, penso:

É poesia tomando sol !




Nem tudo que gira é sol.

Aquilo que baila para ser dito
bate e acelera
até a ponta dos pés
Se não és coração, o que és?

2 de janeiro de 2011

Ampulheta

" O que me atormenta é que tudo é
 'por enquanto'."

Feliz 2011 !