26 de novembro de 2010

Hoje, o pecado mora aqui.


"... respeito a veracidade:
 sou pura de pecados."


25 de novembro de 2010

Como é difícil...

Tenho um espécie de sensibilidade sobrevivente.
[pode doer, mas não vou endurecer]

21 de novembro de 2010

Tempo ao tempo

O tempo faz seu trabalho, a gente só precisa arrebentar a casca.

19 de novembro de 2010

Amorim





Amor
                                                              im                                   
                             possível?

16 de novembro de 2010

Calmaria



Não há mistério em viver o simples.

15 de novembro de 2010

Em(barco) no Viva a poesia!

Faço a letra
 velejar pela mão
em rodas, ventos ou não.
Desprendo a poesia do poema
 pronto a navegar
porque não fica parada a palavra do meu calar.
Olhos rasos d'água
velejando o sentir a caminho
Milagre que salva
transformando mágoa em vinho.
No relampejo
a memória decifra meus ventos
ancorando as partidas
aos cataventos.



[grata à Talles Azigon
http://tallesazigon.blogspot.com/
 pela iniciativa e convite]

14 de novembro de 2010

Escorrendo pela boca



A saliva do desejo?

- é  o beijo.

Uma hora, basta.



Minha face arde
Suas "verdades" ejaculativas
Minhas expectativas.

Sem alarde
A realidade surge em erupção:
Se tudo finda, porque a gente não?

12 de novembro de 2010

Xeque mate


Há decisões, que são soberanas a minha vontade. A emoção fez suas artimanhas nos bastidores, na tentativa  de evitar o último suspiro. Ato corajoso, porém inútil.  Debati-me diante de batalhas clandestinas comigo mesma. Pensamentos e vontades em discrepância que não me levaram a lugar algum.  Tenho pecados na mente e nas mãos que confessam sobre os teclados. Sou péssima para lidar com a sintaxe do não-vivido. O não-vivido é sempre órfão.

Reação em cadeia

Não devemos permitir
que alguém saia da nossa presença
sem se sentir melhor e mais feliz.



Madre Teresa de Calcutá

11 de novembro de 2010

Segu(indo)

Mesmo assim, eu segui.
Sempre enxerguei além...
Além dos muros, dos olhos, dos espelhos, das distâncias e das placas. 

Somatizando


Meu jardim
teve febre
de flor.

10 de novembro de 2010

E que seja...


Quero viver o amor sem dor. Sem desespero de arrancar o cabelo. Sentí-lo de outro jeito, pelo mesmo sujeito das minhas frases e orações.  Daquele que dá  vontade de tomar chuvisco, ao invés de chá de sumiço. Do tipo que dá crise de bobeira, dá olheira, e entra em cena mesmo sem saber o papel.  Espero ser vista por um olhar, que não precise se tornar cobrança e que não peça à ruptura com  a minha criança. Quero um amor que peça mais tempo, mais vento, mais toque, um amor que simplesmente provoque. Provoque  tudo,  até os  erros desafinados, para que sejam inovados entre conversas, beijos e refrões. Quero um amor mais amor e menos cheio de tensões.

9 de novembro de 2010

Que elas nos ensinem e que a gente aprenda.


"Concordo que os mais felizes
 são exatamente aqueles que vivem sem pensar no futuro,
 como as crianças, passeando, despindo e vestindo suas bonecas;
 aqueles que rondam respeitosamente
em torno da gaveta onde a mãe guardou os doces e,
quando conseguem agarrar, enfim, as cobiçadas guloseimas,
 devoram-nas avidamente e gritam: 'Quero mais!'
 Eis as criaturas felizes!"

1 de novembro de 2010

Em outro lugar....




Hahaha...
Tenha certeza:
Se eu concordar com tudo, é porque não estou prestando a mínima atenção no que você tá falando.

Diga-me:


O que fará quando o meu sono te acordar?